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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O valor do voto - Jeruza Lisboa Pacheco Reis

Sim, é sobre isto mesmo que vamos tratar, sobre o valor do voto e não como se propaga por aí, “quanto mais vale o voto”. Na verdade, que bom seria se todos nós, brasileiros e brasileiras, enquanto cidadãos, soubéssemos falar aos nossos jovens que o voto tem valor imensurável, pois não pode ser quantificado pelo vil metal.
O voto determina o político que terá em suas mãos a decisão de salvar vidas, por exemplo, ou dar prioridade a uma estrada que leva nada a lugar nenhum. Será esse político eleito que terá uma procuração para agir em nome da população e tomará decisões importantes e vitais para muitos de nós.

O político que paga churrasquinho e cervejada assim o faz porque não tem propostas sérias para apresentar, porque não quer ser sabatinado sobre assuntos delicados para uma região, um município e, por que não dizer, de nosso bairro, de nossa rua! Afinal, as coisas acontecem no âmbito local e é nesse cenário que as primeiras propostas devem aparecer, com coerência e de forma possível, porque enganações o povo não quer!

Quão importante a lição de valores, principalmente no concernente à vida pública, é modificarmos a visão retrógada de que só existem políticos corruptos. Isto, inclusive, só será possível quando nos dermos conta da real importância do voto, de um voto que pode mudar uma realidade.

Digo isto, pois o voto vale muito mais que uma cesta básica, que dentadura, que festinha no quintal, que kit funeral, que foto 3x4. Vale quatro anos de decisões importantes. Aliás, quem vende o seu voto também é corruptor do político corrupto. E vou além. Depois que você vende o seu voto, fica difícil cobrar algum tipo de mudança, não é mesmo?

Esta é uma condição muito diferente de quem valoriza o voto e só o dá a quem merece, para quem provou ter propostas sérias. Assim, o eleitor tem o direito de acompanhar seu candidato e de cobrar. Este é o relacionamento ideal entre um político e o eleitor.

Agora, que estamos nos avizinhando de uma eleição, vale conhecermos os candidatos, analisarmos suas trajetórias, mas, principalmente, verificarmos suas propostas.

Nosso País precisa de muitas coisas, mas, se conquistarmos Educação de qualidade, ganhamos, de maneira sintomática, outros pacotes importantes, como noções de higiene e saúde, melhores oportunidade de emprego e entendimento dos direitos e dos meios para cobrá-los.

Afinal, com discernimento e clareza, entendemos que política se vive no dia a dia e que, portanto, deve ser discutida sim, e debatida exaustivamente, mesmo que surja divergências, que, saudáveis, fomentam novas ideias e possibilidades. Ainda há esperança.

Jeruza Lisboa Pacheco Reis é vereadora em Poá pelo PTB; advogada, especialista em Direito Empresarial, Registro Imobiliário e Direito Difuso e Coletivo; mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo; orientadora-jurídica do Centro de Convivência e Apoio ao Paciente com Câncer (Cecan); e catequista


Fonte: Assessoria de Imprensa

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