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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Vereadores Willians do Gás e Silas, apresentam voto de pesar pela a morte de Dorina Nowill

Professora Dorina de Gouvêa Nowill

Em reconhecimento a história de vida da professora Dorina de Gouvêa Nowill, que fundou uma fundação para o livro do cego no Brasil, a Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos aprovou requerimento de profundo pesar pela morte dela, aos 91 anos, vítima de parada cardíaca, em 29 de agosto deste ano, em São Paulo. O documento foi apresentado pelos vereadores Willians Santos (PPS), o Willians do Gás e Silas Faria de Souza (PDT), na sessão ordinária, na quinta-feira, dia 02.
Cega, aos 17 anos, por causa de uma doença ocular, Dorina Nowill decidiu continuar os seus estudos. Porém, naquela época, os alunos com deficiência visual não tinham acesso à cultura e a informação, justamente, devido à falta de livros. Por isso, em 1946, a professora e um grupo de amigas criaram a fundação voltada para o ensino de braile no País. Em 1991, a entidade pioneira no País passou a chamar-se de Fundação Dorina Nowill, em sua homenagem.

Os vereadores Willians do Gás e Pr. Silas Faria
A pedagoga foi à primeira aluna cega a matricular-se numa escola tradicional, em São Paulo. Em 1945, ainda estudante Dorina Nowill conseguiu que a Escola Caetano de Campos, no centro da capital paulista, colocasse em prática o primeiro de especialização de professores para o ensino de cegos. Formada viajou para os Estados Unidos, graças a uma bolsa de estudos ofertada pelo governo americano e pelo Instituto Internacional de Educação para, com isso, notabilizou-se na área de deficiência visual na Universidade de Columbia.

De volta para o Brasil, Dorina Nowill dedicou-se ao trabalho inédito da Fundação criando a primeira imprensa Braille de grande porte no País. Além disso, a renomada professora foi à responsável pelo o surgimento na Secretaria de Estado da Educação do Departamento de Educação Especial para Cegos. Com o seu esmero, o ensino para deficiente visual passou a ser adotado pelo governo estadual, em 1951. Depois o seu projeto espalhou-se pelo o Brasil inteiro. A pedagoga trabalhou ainda em diversos órgãos internacionais, entre eles, a Organização das Nações Unidas (ONU).
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos

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