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sábado, 12 de março de 2011

Planeta depende da conscientização, diz Junji no lançamento da Campanha da Fraternidade 2011


No lançamento da Campanha da Fraternidade em Mogi das Cruzes, deputado elogia iniciativa e faz apelo às lideranças para que ajudem a difundir a preservação 

A conscientização é a base da preservação ambiental”. Com esta frase, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) sintetizou o apelo pelo esforço conjunto de todas as lideranças no sentido de difundir informações e orientar a população sobre o risco de extermínio do planeta por conta da destruição dos recursos naturais. A manifestação do parlamentar ocorreu no lançamento da Campanha da Fraternidade 2011 na Diocese de Mogi das Cruzes.

Promovida anualmente pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Campanha traz como tema a preservação ambiental. Durante a sessão solene de lançamento, realizada nesta quinta-feira (10/03/11), na Câmara Municipal, o bispo diocesano dom Airton José dos Santos conclamou: “Precisamos, cada um de nós, tomar atitudes concretas em casa, no trabalho, na escola, no bairro e na comunidade para defender nosso planeta, além de ajudar outras pessoas a se conscientizar”.

Elogiando a iniciativa que envolve a comunidade católica na luta mundial contra a devastação do meio ambiente, Junji ressaltou os efeitos dos abusos do ser humano contra o ecossistema. O deputado citou os violentos temporais e o aumento do nível do mar que contrastam com áreas em fase de desertificação.
“O aquecimento global que vem provocando o derretimento das geleiras nos polos do planeta não é um fato distante, sem vínculo direto com a gente. Ao contrário, a série de desequilíbrios faz parte do nosso dia a dia. Basta lembrar das vítimas dos alagamentos e desmoronamentos. Influi até na composição genética das culturas agrícolas. Portanto, está até no alimento”, alertou.

A condição privilegiada do Brasil em relação ao restante do mundo também foi lembrada pelo deputado. Ele observou que o País é favorecido pelas condições climáticas, vasta extensão territorial, potencial de recursos hídricos e remanescentes de florestas nativas enquanto a maioria das outras nações já degradaram todas as suas riquezas naturais. Porém, enfatizou, não significa que os brasileiros estejam livres dos resultados catastróficos da devastação ambiental. “Ao contrário. Além dos problemas já visíveis, podemos ficar sem água e, portanto, sem comida. Isto, para dizer o mínimo”.

Seguindo a linha de raciocínio do bispo, Junji evidenciou a importância de corrigir ações cotidianas que causam impactos ambientais, como atirar sujeira nas ruas, não separar o lixo orgânico do reciclável e desperdiçar água, entre outras. De acordo com o parlamentar, “é essencial cortar o mal pela raiz; prevenir ao invés de só remediar”. Caso contrário, explicou ele, todos os esforços estarão sempre voltados para tratar dos efeitos, sem que as causas sejam eliminadas.

O deputado enalteceu a iniciativa da Câmara Municipal em promover, para a apresentação da campanha, uma sessão solene comandada pelo presidente Mauro Araujo (PSDB). Também parabenizou todo corpo legislativo por meio dos autores do projeto, os vereadores Odete Rodrigues Alves de Sousa (PDT) e Geraldo Tomaz Augusto (PMDB). “Mogi tem dado exemplo para outras cidades e o lançamento desta campanha é mais um. Desde 1964, é a quarta vez que a CNBB escolhe o meio ambiente como tema, tamanha a importância do assunto para nossas vidas”.

Prefeito de Mogi das Cruzes por oito anos seguidos, de 2001 a 2008, Junji comentou que a Cidade, embora ainda não tenha alcançado as metas desejadas sob o aspecto da preservação ambiental, ocupa posição de vanguarda em relação a muitos outros municípios brasileiros.

Entre as ações destacadas por Junji, está a expressiva redução do despejo de esgotos in natura nos cursos d’água. O percentual de resíduos tratados subiu de 0,5%, em 2001, para 45%, em 2008, quando ele deixou o cargo e projetos em andamento para que seu sucessor, o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), termine o mandato em 2012 tratando cerca de 80% dos esgotos coletados. Ele também citou a desativação do Lixão da Volta Frita e a implantação da coleta seletiva de lixo. No campo da educação ambiental, destacou o Núcleo Ambiental da Ilha Marabá e a Escola Ambiental – iniciativa pioneira para os educadores desenvolverem projetos e habilidades para ministrar aulas sobre meio ambiente e preservação.

Também participaram da solenidade o vereador Pedro Komura (PSDB), as secretárias municipais de Assistência Social, Marinês Piva, e do Verde e Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves; o vigário geral da Diocese local, padre João Mota, e o vice-presidente do Conselho de Pastores de Mogi das Cruzes, Luiz Carlos Pinheiro, entre outras autoridades.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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