Professora de religião é condenada por ter enviado mensagens de conteúdo sexual para aluno menor de idade

A inglesa Katheryn Roach, 24, afirmou que passou a tentar seduzir o aluno no início de 2010, após ter ficado desiludida depois do fim de seu noivado. Nessa época, Roach ainda estava em estagio probatório na escola católica salesiana Thornleigh, na cidade de Bolton, Inglaterra.

Somente entre março e abril do ano passado, ela enviou mais de 200 mensagens de texto (SMS) para o adolescente cujo nome não foi divulgado por questões legais.

Ao comparecer diante da corte, ela admitiu ser culpada das acusações e ouviu do juiz Steven Everett o seguinte comentário: “Infelizmente está muito claro que naquele momento você só poderia ser vista como uma pessoa egoísta e hipócrita”.

A sentença é de seis meses de prisão, com suspensão condicional. Ou seja, ela não precisará cumprir a pena a menos que cometa outro crime nos próximos dois anos. Seu nome também ficará incluído na lista de agressores sexuais da Inglaterra durante sete anos.

Katheryn estava acompanhada por seus pais e pelo marido, que afirma tê-la perdoado. A acusada chorou durante todo o julgamento e se disse envergonhada.

O juiz não poupou críticas à postura da professora: “Por um lado, afirmava ser extremamente religiosa, uma boa católica, e como professora, lecionava educação religiosa para muitas crianças. Mas por outro, é alguém que manteve um longo relacionamento com um homem que está ao seu lado e casou com você, enquanto você mantinha um caso escondido com um aluno, Pelo que li no relatório, você achou que o fim do relacionamento com essa pessoa gerou isso tudo e que, de alguma forma, afetou seu comportamento com esse jovem menino. Até onde vai o seu egoísmo?”, questionou o juiz.

Ela foi demitida da escola quando o caso veio a tona, após um dos colegas do menor ter visto as mensagens enviadas pela professora.

Stephanie Parker, representante da polícia de Bolton, esclareceu: “As crianças são mais vulneráveis e quando alguém como Roach se aproveita de sua posição de autoridade, fica mais fácil que esta vulnerabilidade seja explorada. Mas o menino foi sensível o suficiente para recusar as tentativas da professora de terem relações sexuais de fato e também foi honesto quando foi confrontado com o assunto. Todos nós esperamos que agora ele possa seguir em frente com sua vidas sem maiores danos. “

Fonte: O Verbo