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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Feira de Economia Solidária promove interação entre escolas em Suzano


Artesanato, quadros, plantas, pães, doces e trocas de experiências. Esses foram alguns dos atrativos da 1ª Feira de Economia Solidária, que ocorreu no sábado (3/12), em frente à Emef Antônio Marques Figueira.  A produção foi feita por 187 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de oito escolas da rede municipal, como resultado do estudo da Economia Solidária.

A discussão sobre a prática da Economia Solidária foi levada para as salas de aula da EJA por nove professoras da rede municipal que, desde fevereiro, participam de um curso de especialização em “Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Economia Solidária”, realizado pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Ministério da Educação e a Universidade Federal do ABC (UFABC).

“Este curso, de uma certa forma, acaba resgatando a questão da fé na educação como um ato político por natureza. Acho muito bom saber que essa economia que temos hoje pode ser mudada e dar força para os alunos da EJA, mostrando o que eles podem fazer”, opina a professora Vera Barreto, do Instituto Veredas e formadora da EJA de Suzano.

A Economia Solidária é uma forma de produção feita em conjunto, na qual todos estão envolvidos da produção à tomada de decisões. “Essa é uma nova forma de Economia, que prioriza o ser humano e na qual o lucro é divido. É uma mudança de conceitos na qual todos passam a usar a colaboração como ferramenta”, ressalta a professora Vera Lucia da Silva, da EJA da Emef Victor Salviano.

Ao longo das aulas, os professores puderam trabalhar diversos conceitos com os alunos, como a prática da autogestão. “Tudo foi decidido em grupo, da divisão de tarefas, o que seria feito e o que se faria com o rendimento”, conta a professora Sandra Goreth de Souza, da EJA da Emef Antônio Marques Figueira.

“O interessante é que os alunos começaram a se colocar como consumidores, para definir um preço justo”, complementa a professora Márcia Alves, da EJA da Emeif Amália Maria de Jesus.

Para comprar os produtos, o público trocava o dinheiro pela moeda social “Seja” (Solidários da EJA). Na hora da venda, os alunos aproveitavam para explicar brevemente que aquela era uma feira de Economia Solidária. “É mais do que um mercado comum, mas uma forma de buscar relação com a comunidade”, defende André Miani, da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Fundação Getúlio Vargas.

 “Gostei do projeto porque é uma forma de aprender cada vez mais e nos incentiva a sermos solidários, economizar e reciclar”, conta Maria Neli da Silva Alexandrina, 51 anos, aluna da EJA da Emef Antônio Marques Figueira.

Além do aprendizado, a feira contribuiu para que as turmas realizassem um verdadeiro trabalho em equipe. “O trabalho em conjunto foi muito bom, porque pudemos nos conhecer mais e aprendemos a fazer várias coisas”, conta Cláudio dos Santos Silva, 37 anos, aluno da EJA da Emeif Amália Maria de Jesus.

Fonte: Secretaria de Comunicação de Suzano / Foto: Géssica Brandino

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