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terça-feira, 20 de março de 2012

Denúncias de abuso de crianças em escola em São Paulo será investigada diz Ministério Público


A Polícia Civil e o Ministério Público de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, investigam denúncias de abuso sexual dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Américo Roncalli. Na última quarta-feira, a família de uma menina de 6 anos registrou boletim de ocorrência e informou que a suposta vítima ouviu que colegas também teriam sido acariciados por um funcionário da escola. O homem, que é inspetor na instituição, prestou depoimento e negou as denúncias.

De acordo com o promotor público de Justiça da Infância e Juventude, Carlos Alberto Melluso Júnior, o acompanhamento do Ministério Público no caso teve início após relatório encaminhado pelo Conselho Tutelar de Américo Brasiliense sobre o fato. Sete crianças envolvidas no caso foram ouvidas pelo conselho. “Algumas confirmaram carícias por parte do acusado e outras negaram”, afirma Melluso.

O delegado Edmar Benedito Piccolo Júnior, titular da Delegacia de Américo Brasiliense, disse nesta segunda-feira que abriu inquérito para apurar o caso, que foi registrado como importunação ofensiva ao pudor e estupro de vulnerável. Piccolo Júnior afirmou também ter repassado as informações sobre outras supostas vítimas ao Conselho Tutelar e pediu uma apuração interna à administração da escola.

“As que confirmaram disseram que o abuso teria se resumido a carícias por cima da roupa, o que não é menos grave e ainda pode caracterizar estupro de vulnerável”, relata. Segundo o promotor, um processo de acompanhamento social e psicológico das crianças envolvidas foi instaurado junto à Vara de Infância e Juventude da cidade.

denúncia dos supostos casos de abuso foi feita pela avó de uma das alunas, de 9 anos, que afirma ter sido acariciada por um inspetor da escola no bairro São José.

O caso foi registrado pela Polícia Militar como importunação ao pudor. Segundo a denunciante, sete crianças, quatro meninas e três meninos, contaram receber carícias do homem desde o ano passado, além de presenciar atos impróprios e cenas consideradas constrangedoras.

Segundo o delegado Edmar Benedito Píccolo, a denúncia ocorreu somente agora porque as crianças teriam sido chamadas pela diretoria da escola para esclarecer boatos sobre o caso.

A diretora e o inspetor suspeito também foram ouvidos, mas não quiseram comentar o assunto. O funcionário nega as denúncias, de acordo com o advogado dele, Sérgio José Capaldi Júnior.

Fonte: O Verbo

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