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quinta-feira, 8 de março de 2012

Indispensáveis


Por Rodrigo Ashiuchi

Hoje (8 de março), comemoramos mais um dia Internacional da Mulher, uma data marcada por muita luta, preconceito e injustiças, mas, também, por muitas conquistas e vitórias.

A história da humanidade nos mostra que as mulheres estiveram sempre a mercê das vontades dos homens, sendo tratadas como serviçais, sem ter a possibilidade de sustentar sua família com dignidade, pois, muitas vezes, não recebiam pelo serviço, ou ainda, quando recebiam, seus salários eram incompatíveis com os trabalhadores homens que exerciam funções iguais ou semelhantes.

A discriminação era tão grande que resultou na carbonização de operárias de uma fábrica têxtil americana que ousaram, na época, reivindicar melhores condições de trabalho, com direito à diminuição da carga horária de 16 para 10 horas diárias e à remuneração equivalente aos homens, que chegavam a ganhar três vezes mais à frente do mesmo ofício. As americanas, então, foram queimadas vivas após a manifestação.

Passaram-se 57 anos e, em 8 de março de 1910, na Dinamarca, foi realizada uma conferência internacional feminina. Na ocasião, além de se discutir vários assuntos relacionados ao movimento feminino, os envolvidos no encontro estabeleceram que a data seria marcada, a partir de então, por uma homenagem às mulheres cruelmente queimadas até a morte, culminando, assim, no Dia Internacional da Mulher.

Já no Brasil, a história de luta da classe feminina começou a abrigar capítulos com resultados positivos no governo Getúlio Vargas. A partir da reforma constitucional de 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos, ratificado, nos dias de hoje, com a eleição da primeira “presidenta” do Brasil, Dilma Rousseff (PT).

Temos, ainda, de destacar a aprovação, anos atrás, da Lei Maria da Penha, fruto da incansável peleja pelos direitos da mulher e que garante a punição dos homens que tratam com violência (física e moral) suas companheiras.

Ser mulher é lutar diariamente por dias melhores, mas, também, é um privilégio e, algumas vezes, motivo de uma certa inveja e de muito orgulho para a classe masculina, pois, indiscutivelmente, elas são capazes de tratar problemas com uma sensibilidade única, de conceber a vida, dentre outros privilégios dignos de nota.

O Dia da Mulher se torna especial por incorporar todas as datas humanistas, de referência afetiva e de simbologia voltada à promoção dos valores e dos direitos do ser humano, como o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Dia da Criança, o Dia dos Namorados e o Dia dos Direitos Humanos. Todas essas datas, de maneira harmônica, cabem no Dia Internacional da Mulher, pois só a mulher, fonte primeira de sentimentos, pode ser mãe, em cujo coração sempre cabe mais um.

Ao parabenizarmos as representantes do sexo feminino em referência à data no dia de hoje, não devemos nos esquecer de que, elas são a base de todas as famílias, são maioria no planeta e conseguem conceder um toque de qualidade em todos os setores que impulsionam a humanidade rumo a um mundo cada vez melhor. Nós, homens, não imaginamos o mundo sem vocês.

Rodrigo Ashiuchi, empresário, graduado em Engenharia de Controle de Automoção pela Universidade Braz Cubas (UBC), pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade da Colúmbia Britânica e em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), presidente do PSL de Suzano, secretário da Executiva Estadual do partido e presidente da coligação suprapartidária PSL, PHS/PTN em Suzano

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