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sexta-feira, 2 de março de 2012

Junji cobra remédios gratuitos na lista do SUS


Em discurso na tribuna, deputado diz que Ministério da Saúde tem de cumprir a Constituição e chama a atenção dos parlamentares para a necessidade de amparar pacientes necessitados

Indignado com a falta generalizada de medicamentos, principalmente os de alto custo, nas farmácias do SUS – Sistema Único de Saúde, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) fez um pronunciamento na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (01/03/2012), para cobrar do Ministério da Saúde urgente solução para o problema, garantindo aos cidadãos o direito constitucional de acesso aos remédios.

O drama acomete um número absurdo de pacientes, de classe média ou baixa, como enfatizou Junji, lembrando que o Programa de Medicamentos Excepcionais do Ministério da Saúde deve fornecer, gratuitamente, em parceria com o governo estadual, remédios de alto custo ou extraordinários à população. “A ausência da medicação na lista da SUS para o tratamento de determinadas enfermidades leva os portadores, como única alternativa, a recorrer à Justiça que, uma vez acionada, obriga pequenas prefeituras a fornecer  medicamentos aos pacientes, desencadeando outro problema: a utilização excepcional do já enxuto orçamento municipal determinado à manutenção da saúde local”.

Desde meados do ano passado, o parlamentar vem recebendo centenas de pedidos por assistência no fornecimento de remédios. Dentre outras providências, a situação levou Junji a apresentar o projeto de Lei (2747/2011) que prevê a distribuição gratuita de medicamentos, de altíssimo custo, para o tratamento da MPS – Mucopolissacaridose, doença metabólica hereditária, “altamente devastadora e progressiva”.

Segundo Junji, a mídia nacional traz uma série de relatos cotidianos sobre a falta de medicamentos na rede pública para tratar diferentes moléstias. Ele citou a situação do morador de Bauru, Luís Felipe Pereira, de 23 anos, que corre o risco de perder uma das pernas porque, há dias, espera do Estado o antibiótico adequado para seu tratamento. “Enquanto aumentam os casos e a doença progride, cai a expectativa de vida dos sofridos pacientes do nosso País que são obrigados a permanecer à mercê da negligência do órgão competente”, protestou.

“Como legítimos representantes do povo brasileiro, precisamos engrossar o caldo da luta pela mudança imediata desse quadro, pressionando o Ministério da Saúde a incluir novos e necessários medicamentos na lista do SUS, além de mantê-la sempre atualizada”, conclamou Junji, ao chamar a atenção dos colegas de Parlamento: “É nosso dever amparar os pacientes mais necessitados, lutando sempre pela saúde de qualidade”.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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