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sexta-feira, 29 de junho de 2012

População evangélica cresce no Brasil segundo IBGE, e pentecostais são maioria


Os católicos, os que declaram não ter qualquer religião e os evangélicos pentecostais (das igrejas Assembleia de Deus, do Evangelho Quadrangular, Maranata e Nova Vida) são os grupos com maiores contingentes de pessoas de 15 anos ou mais de idade sem instrução. Em relação ao ensino fundamental incompleto, são também esses três grupos que apresentam as maiores proporções: 39,8%, 39,2% e 42,3%, respectivamente.

Dados do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também revelam que os evangélicos pentecostais são o grupo com a maior proporção de pessoas na classe de rendimento até um salário mínimo (63,7%), seguido dos sem religião (59,2%). Entre os católicos, 55,8% estavam concentrados nessa faixa.

No outro extremo, aparecem os espíritas, que têm 19,7% dos adeptos nas classes de rendimento acima de cinco salários mínimos. Esse grupo religioso também é o que tem a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%) e os menores percentuais de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%). Os espíritas apresentam ainda a taxa de alfabetização mais elevada (98,6%). A média para o país é 90,6%.

O documento também revela que a proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais. A idade média mais elevada é dos espíritas, 37 anos; e a mais baixa, do grupo sem religião, 26 anos.

Na análise por cor ou raça, o levantamento aponta que as menores proporções de católicos foram observadas entre amarelos (1,0%) e indígenas (0,3%), mas 48,8% deles se declaram brancos, 43,0% pardos e 6,8% pretos.

Entre os espíritas, 68% eram brancos e 51,6% entre os evangélicos de missão ou tradicionais. No conjunto dos evangélicos pentecostais, os pardos somavam 48,9% e 47,1% entre os sem religião. No grupo de umbandistas e candomblecistas, os pretos, responsáveis pela introdução dessa religião no Brasil, correspondiam a 21,1%.

Fonte: EBC / Fotos: Internet e Squilla Mantis 

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