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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Vereador Augusto de Jesus questiona envolvimento de Poá na “Máfia dos Uniformes”


Em sessão na Câmara de Poá desta terça-feira, o parlamentar expôs uma reportagem da Revista IstoÉ, que cita a prefeitura como uma das envolvidas num esquema de propina no fornecimento de uniformes escolares para o ensino público

Até a próxima semana, o vereador Augusto Jesus da Silva (PRB), o Augusto de Jesus, entrará com uma denúncia no Ministério Público, pedindo que seja apurado o envolvimento da Prefeitura de Poá na “Máfia dos Uniformes Escolares”, cujo esquema fraudulento no fornecimento de uniformes escolares envolve prefeituras de Santo André, Cruzeiro, São Caetano do Sul e outras empresas que participaram de licitações até em Cascavel, no Paraná.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e Ministério Público, e envolve também o ex-secretário da Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, que está como candidato a vice-prefeito na chapa de José Serra (PSDB). Ele encabeçaria o cartel.

O escândalo foi publicado pela revista IstoÉ Independente, na edição do dia 17 de agosto. “É uma vergonha ver o nome de Poá envolvido neste esquema de propina, e a Câmara não pode ficar indiferente a isso. Tem que ser investigado, e até a próxima semana, entrarei com um pedido no Ministério Público, solicitando a apuração deste fato”, protestou o vereador Augusto, no seu discurso na tribuna, durante a sessão desta terça-feira na Câmara de Poá.

De acordo com a reportagem publicada pela revista, a denúncia do cartel foi feita pelo empresário Djalma Silva, que trabalhou por mais de um ano na Diana Paolucci, empresa investigada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público por integrar o grupo fraudulento de fornecedoras de uniformes para escolas da rede pública.

Segundo a revista, o denunciante declarou que Schneider deu aval para a atuação da máfia no período em que ocupou a Secretaria da Educação, e ainda afirmou que o grupo do acusado estava preocupado com o avanço do candidato Celso Russomanno (PRB) nas pesquisas de intenção de voto. “Já a vitória de José Serra seria, segundo ele, a garantia de que o esquema continuará em pleno funcionamento”, comentou Djalma para a revista. Caso Serra perdesse, o grupo cancelaria seus contratos com as fornecedoras envolvidas na fraude, e uma nova licitação seria aberta “para não atrair suspeitas”.

“Pelo visto, é um esquema que já existe há algum tempo nestas prefeituras, e que se estende até as gestões atuais. No caso de Poá, que foi mencionada pelo denunciante Djalma Silva na reportagem, esta história tem que ser esclarecida pela Polícia Federal e Ministério Público”, concluiu o vereador Augusto.

Fonte: AI / Foto: Michel Meusburguer

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