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sábado, 8 de dezembro de 2012

Juristas de Cristo denunciam ação violenta da Polícia Militar de Curitiba


As denúncias da advogada Andréia Cândido Vitor, que teria sofrido abusos por parte de policiais militares paranaenses, dentre os quais estão à prisão arbitrária e o sofrimento de torturas físicas e psicológicas, motivadas por preconceito racial, ocorridos no dia 24 de novembro de 2012, chamou a atenção dos integrantes do movimento “Juristas de Cristo”. Um agrupamento que reúne profissionais jurídicos com a finalidade de reflexão sobre o cristianismo, o direito e a cidadania.

Nas denúncias a advogada fala sobre uma ação truculenta da polícia militar de Curitiba, no Estado do Paraná, no qual, segundo, teriam agredido, ofendido e proferido palavras de preconceito racial contra ela e moradores de um bairro da capital paranaense.

“Deveras, causa-nos profunda indignação à forma extremamente agressiva e truculenta com que alguns policiais militares paranaenses agiram na operação, destoando por completo daquilo que se espera de um legítimo servidor público cuja função primordial é a proteção das pessoas e a manutenção da ordem”, expressa a entidade em nota oficial.

Durante a ação militar os policiais teriam agredido os moradores da comunidade, entre eles idosos e crianças, além de, conforme relato da advogada, pronunciarem palavras de cunho discriminatório e racial.

Durante as denuncias a advogada se emociona ao relembrar os fatos e pede para que as autoridades competentes investiguem a ação da PM paranaense.

Em nota os Juristas de Cristo expressaram repúdio ao ato de violência e desrespeito de um órgão público que deveria garantir a segurança da comunidade e proceder pelo cumprimento da lei.

Sobre os Juristas de Cristo
O grupo de Juristas de Cristo é um grupo de cristãos evangélicos de todo o Brasil, composto por juristas de diversos perfis. São professores, advogados, juízes, procuradores, servidores públicos, pastores,  que debatem temas ligados ao mundo cristão. É uma espécie de fórum que discute de forma atualizada, por um grupo de e-mail, todos os temas que são trazidos a debate. Tem a característica de ser um grupo muito democrático em que não há um “chefe”, e todos podem apresentar as suas opiniões. É um grupo rico porque tem pessoas de todo Brasil, de várias denominações, idades, cargos, etc. Estimo que haja em torno de 150 componentes.

Assista ao vídeo:



Leia a nota dos Juristas de Cristo

Os integrantes do “Juristas de Cristo”, agrupamento que reúne profissionais jurídicos de diferentes correntes denominacionais, com a finalidade de reflexão sobre o Cristianismo, o Direito e a Cidadania, abaixo assinados, considerando as graves denúncias formuladas pela advogada Andréia Cândida Vitor (OAB/PR 27.325), no sentido de que teria sofrido abusos por parte de policiais militares paranaenses, dentre os quais estão a prisão arbitrária e o sofrimento de torturas físicas e psicológicas, motivadas por preconceito racial, ocorridos no dia 24 de novembro de 2012, vêm, através desta nota, assim se manifestar:

A citada denúncia, disponibilizada na rede mundial de computadores, revela fatos gravíssimos e estarrecedores. Deveras, causa-nos profunda indignação à forma extremamente agressiva e truculenta com que alguns policiais militares paranaenses agiram na operação, destoando por completo daquilo que se espera de um legítimo servidor público cuja função primordial é a proteção das pessoas e a manutenção da ordem.

Através deste instrumento, solidarizamo-nos com a Drª. Andréia Cândida Vitor, vítima desse sórdido episódio, parabenizamos a OAB, subseção do Paraná, pela atenção imediatamente prestada à causa, conclamamos as autoridades públicas da cidade de Curitiba e do Estado do Paraná a fim de que procedam à apuração imediata e punição exemplar de todos aqueles quanto envolvidos nesse vergonhoso episódio de afronta e desrespeito a direitos fundamentais dos mais comezinhos e, sobretudo, instamos a sociedade civil como um todo a estar atenta quanto a todos os desdobramentos que surgirem do caso.

Em verdade, nosso repúdio, ora materializado, é um pedido de respeito à dignidade do ser humano, à democracia e à Constituição Federal, elementos oficialmente cristalizados em nossa sociedade, que, repise-se, virá através de apuração firme e penalização dos eventuais responsáveis pelos crimes cometidos.

À vista desse descalabro, a sociedade não pode se calar, tampouco o Estado pode tolerar uma tal situação, sob pena de voltarmos à barbárie.

É o que, por ora, cumpria-nos expressar.

Juristas de Cristo

Assista outros vídeos que foram reportagem no Bom Dia Parana (Rede Globo) - TV Uol / Rede Bandeirantes

PR: moradores acusam policiais de abuso e racismo


Policiais militares invadem casa e agridem moradores no Paraná

Abuso de autoridade Policial no Paraná

Fonte: O Verbo e mídias relacionadas acima

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