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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Prefeitura de Poá informa que a cidade tem a Máfia do Avental Branco, e instaura sindicância

Funcionários técnicos chegam a ganhar 19 mil reais e médicos acumulam salários de até 44 mil reais por mês em horas extras que se quer foram trabalhadas

Prefeitura de Poá descobre uso indevido de
dinheiro público e abre sindicância
 para descobrir culpados.
  O rombo de 2009 à maio de 2015
na Saúde passa dos 30 milhões
O esquema que gerou a Máfia do Avental Branco com o pagamento de mais de 32 milhões de reais do dinheiro público na Prefeitura de Poá nos anos de 2009 à maio de 2015, em horas extras somente na Secretaria de Saúde do município está em processo de Sindicância no Executivo Municipal.

Desde que o Poder Executivo de Poá foi abalado com o afastamento e posterior cassação do ex-prefeito Francisco Pereira de Souza (testinha) por improbidade administrativa, envolvendo o pagamento de aproximadamente R$ 800 mil reais em serviços não executados na obra de construção da Praça da Juventude, a nova gestão da Prefeitura passou a ser conduzida pelo Vice Prefeito, que iniciou em outubro de 2014, uma série de auditorias internas para apurar outras possíveis irregularidades cometidas com o dinheiro público.

Através de uma destas auditorias na pasta da Secretária de Saúde para detectar falhas no sistema em busca de melhorias nos serviços, o atual Secretário de Saúde Dr. Marco Antônio Grandini Izzo e o diretor Alexandre Cardani, descobriram um rombo no orçamento que estaria gerando um gasto mensal de R$ 1 milhão de reais apenas com o pagamento de horas extras de médicos, técnicos laboratoriais e radiológicos.

Ao verificar os holerites, a Prefeitura descobriu funcionários de qualificação de nível técnico com salários base de R$ 2.475 reais ganhando até R$ 19 mil reais, sendo que para o exercício da profissão, a legislação não permite ultrapassar 6 horas de trabalhos diários pela exposição à radiação dos aparelhos.

E ainda, servidores registrando cargas horárias de 24 horas consecutivas cinco dias por semana com acréscimos ainda de mais de 100 horas extra ao final do mês, o que daria não um dia com 24 horas e sim, 43 horas trabalhadas por dia.

No esquema dos médicos,o salário base de R$ 3.900 reais,chega a números exorbitantes de acúmulos de até 400 horas/mês extras,somando salários de R$ 44 mil reais assinando plantões de 12 horas, nas quais trabalhavam apenas 4 horas, seguindo para outros pontos em horários simultâneos no qual um médico dava continuidade ao plantão do outro.

Segundo o atual Prefeito, com estes 32 milhões em uma cidade como Poá, com aproximadamente 110 mil habitantes, seria possível construir 8 UPA’s – Unidades de Pronto Atendimento no quadrante estratégico do município para cobrir toda população e diminuir o números de pessoas e a demora no atendimento do hospital municipal, ou ainda, 20 UBS’s – Unidades Básicas de Saúde em 100  % dos bairros da cidade atendendo até 340 mil pessoas por ano, ou seja, três vezes a população da cidade, ou então, contratar até seis vezes mais o números de profissionais do quadro clínico de médicos e técnicos atual e comprar aparelhos de última geração para exames na rede municipal de saúde.

Acredita-se ainda que o esquema da máfia das horas extras está além da secretaria de saúde, sendo uma prática governamental que era aplicada em todo o governo como forma de potencializar salários de servidores privilegiados que recebiam por cargas de horas que se quer eram efetivamente trabalhadas.

A prefeitura já publicou e instaurou a sindicância no dia 12 de junho para apurar a denúncia e identificar (o) ou os culpados e encaminhar a denúncia para o Ministério Público.

Fonte: SCP

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