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sábado, 4 de novembro de 2017

Dissidência na CGADB: movimento de 25 mil pastores quer fundar nova convenção

Um movimento surpreendente de dissidência vem se organizando nos bastidores da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e poderá dar origem a uma nova entidade organizacional dos pastores assembleianos. A estimativa é que 25 mil sacerdotes da denominação migrem para a convenção a ser criada.

Ao longo dos últimos anos a CGADB tem sido o centro de constantes polêmicas que sempre terminam em batalhas judiciais. Em geral, o ponto de partida dos embates são as eleições para a presidência, vice-presidências regionais e demais cargos da diretoria. Samuel Câmara, opositor do clã Bezerra da Costa na entidade, seria parte do movimento de criação de uma nova convenção.

 Um movimento surpreendente de dissidência vem se organizando nos bastidores da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e poderá dar origem a uma nova entidade organizacional dos pastores assembleianos. A estimativa é que 25 mil sacerdotes da denominação migrem para a convenção a ser criada.

Ao longo dos últimos anos a CGADB tem sido o centro de constantes polêmicas que sempre terminam em batalhas judiciais. Em geral, o ponto de partida dos embates são as eleições para a presidência, vice-presidências regionais e demais cargos da diretoria. Samuel Câmara, opositor do clã Bezerra da Costa na entidade, seria parte do movimento de criação de uma nova convenção.

Câmara é pastor da chamada “Igreja-mãe” das Assembleias de Deus no Brasil, em Belém (PA), e nas últimas três eleições da CGADB, disputou com reais chances de vencer. Na última, em especial, o resultado que deu vitória ao filho do pastor José Wellington Bezerra da Costa (que comandou a entidade nos últimos 30 anos) é alvo de ação na Justiça por conta da validação de votos de 10 mil pastores que haviam tido seus registros anulados pela Justiça.

A notícia de que Câmara e outros 25 mil pastores estariam deixando a CGADB foi revelada primeiramente pelo portal JM Notícia, a partir do relato de uma fonte que aceitou falar sob sigilo: “É um caminho inevitável”, teria dito o informante. Câmara, que está há 33 anos na CGADB, teria chegado à conclusão de que essa seria a opção menos traumática, diante dos últimos escândalos.

O pastor André Câmara, filho de Samuel Câmara, deu declarações admitindo que existe realmente esse movimento, mas negou que a iniciativa seja de seu pai. “Isso é um movimento de todos os pastores do Brasil, é um movimento do Brasil, não é do pastor Samuel Câmara viu. O pastor Samuel Câmara não tem ingerência nisso, é uma coisa muita espontânea”.

Em outra declaração, dada ao portal GospelPrime, André afirmou que “é muito natural que pastores do Brasil inteiro estejam saindo e querendo se reorganizar em outras estruturas, pois não há espaço nem objetivos na atual gestão familiar e sindicalizada”.

“Muitos pastores do Brasil já saíram ou estão em processo de sair, mas de forma espontânea e pessoal. Parece inevitável que um movimento levantado por Deus aconteça para dar dinâmica e visão para pastores assembleianos”, acrescentou, frisando que a nova entidade seria “livre e fiel às ideias históricas da Assembleia de Deus”.

“A Assembleia de Deus é uma igreja e movimento que tem potencial de incendiar o Brasil para Jesus com apoio de uma convenção, mas nada se faz nos últimos 30 anos e aparentemente permanecerá assim. Friso que não estou falando da estagnação das igrejas da Assembleia de Deus, mas da convenção que tenta representá-la. Convenção é para servir a igreja, mas o que existe hoje é uma convenção que deseja ser servida pela igreja”, concluiu André Câmara.

A dissidência, pelo que se apurou, tem se encorpado por diversos estados brasileiros, com uma espécie de convocação a Samuel Câmara para que ele lidere a nova entidade em seus primeiros anos, implantando a visão que foi proposta nas eleições para a CGADB, mas que nunca teve a oportunidade de sair do papel. O pastor da AD em Belém do Pará não nega que tenha sido procurado por colegas de ministério e muito menos que possa liderar a nova convenção.

Fonte: Gospel Prime

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